Morte de auditor foi uma fatalidade, diz testemunha
A morte do auditor-fiscal Jorge Luiz Miranda da Silva, responsável pelas denúncias que ajudaram a desbaratar uma quadrilha de colegas seus que negociava fiscalizações e vendia informações privilegiadas e consultorias às empresas de Osasco, na grande São Paulo, “não foi uma cilada, mas uma fatalidade. Ou ele cochilou, ou passou mal”. Quem afirma é Maria José de Melo Silva, motorista do ônibus da viação Expresso São Jorge, no qual o carro de Jorge Luiz colidiu na traseira, na noite do domingo, 15 de maio, na Via Dutra, no município de Queimados, na Baixada Fluminense. Levado para o Hospital da Posse, em Nova Iguaçu, ele morreu no dia seguinte de anemia provocada pela hemorragia interna que o choque causou.