Comitê gestor nacional do e-Gestão faz reunião de trabalho em Brasília
O Comitê Gestor Nacional do Sistema de Gerenciamento de Informações Administrativas e Judiciárias da Justiça do Trabalho (conhecido como e-Gestão) realiza, hoje (13) e amanhã, a primeira reunião de trabalho desde sua criação, em março deste ano, por iniciativa da Corregedoria-Geral da Justiça do Trabalho. O sistema é uma ferramenta cujo objetivo é fornecer à Justiça do Trabalho, em todos os níveis, informações atualizadas sobre a estrutura administrativa e a atividade judicante de primeiro e segundo graus.
O atual Comitê Gestor foi criado em substituição à comissão de assessoramento do e-Gestão que existia anteriormente. Segundo sua coordenadora, desembargadora Ana Paula Pellegrina Lockmann, do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região (SP/Campinas), a proposta é dar continuidade ao trabalho que vem sendo executado desde 2008 e promover a adequação técnica da ferramenta para novas necessidades da Justiça do Trabalho. Além da coordenadora, integram o comitê a juíza Gisela Ávila Lutz, da 7ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro, os assessores da Corregedoria-Geral André Cordeiro Cavalcanti e Jorge Lobo, a coordenadora de Estatística do TST, Maria Cristina da Costa e Silva, e o analista de TI Paulo Jorge, também do TST.
A abertura da reunião de hoje contou com a participação do corregedor-geral da Justiça do Trabalho, ministro Barros Levenhagen. Apesar de estar realizando correição ordinária no TRT da 10ª Região (DF), o ministro fez questão de abrir espaço em sua agenda para transmitir aos integrantes do comitê suas diretrizes e expectativas e trocar idéias sobre o desdobramento dos trabalhos. Para o corregedor-geral, o sistema é uma ferramenta da maior importância para o planejamento e a eficácia das ações da Corregedoria-Geral e, consequentemente, para o aprimoramento da prestação jurisdicional.
O sistema
O e-Gestão foi concebido em 2008 a partir das necessidades constatadas nas atividades da Corregedoria-Geral pelo então corregedor-geral, ministro João Oreste Dalazen, atual presidente do TST. Um dos problemas constatados na ocasião foi a dificuldade na preparação das correições, decorrentes da falta de aplicativos específicos de apoio à função correicional – na qual se verificam diversos aspectos da regularidade do funcionamento dos TRTs.
As estatísticas, à época, muitas vezes eram confeccionadas de forma artesanal, sem a possibilidade de confecção de relatórios e cruzamentos de dados que permitisse, por exemplo, comparações de produtividade em relação ao número de processos, de servidores e outras variáveis. Com o sistema, os dados estão disponíveis com defasagem de apenas um dia, e a facilidade de combinação é extremamente útil para o planejamento estratégico da Justiça do Trabalho e como apoio à atuação da Corregedoria-Geral.
Fonte:TST
