Promover o diálogo entre as 88 escolas judiciais do país é desafio do CNJ

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Promover o diálogo entre as 88 escolas judiciais do país é desafio do CNJ

O presidente do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, desembargador José Trindade dos Santos, ao saudar os participantes do Encontro Nacional de Capacitação Judicial, durante solenidade de abertura nesta manhã (15/04), no auditório do TJ, afirmou que a implantação de um sistema nacional para garantir qualidade na formação de magistrados e servidores é fundamental para a melhor prestação jurisdicional.

   “As políticas judiciais precisam levar em consideração essa necessidade, de instituir um sistema de capacitação isonômico, para então auferir melhor resultados no serviço judicial, em benefício da sociedade”, pontuou. Magistrados de todo o país e de alguns países latino-americanos praticamente lotaram o auditório do TJ, em Florianópolis.  O ministro Ives Gandra, conselheiro do CNJ e coordenador científico do evento, também ressaltou a importância da capacitação para o futuro do Judiciário. Ele contou que existem atualmente no país 88 escolas judiciais mas que, infelizmente, elas não dialogam entre si.

    Por este motivo, explicou, o encontro de Florianópolis marcará o início dos trabalhos para criação de um sistema nacional de capacitação judicial e, de forma concomitante, um plano nacional de capacitação judicial. “A resolução 126 do CNJ nos dá respaldo para prosseguir nesta meta”, garantiu. Gandra afirmou ainda a disposição do CNJ em abrigar em seu site um banco de dados capaz de dar conhecimento aos projetos de capacitação em andamento no país. “Não temos por que,individualmente, em cada escola, quebrar a cabeça para reinventar a roda; neste caso, a troca de experiências cumprirá papel preponderante no disseminação das boas práticas de capacitação”, comentou. 

    A professora Maria Tereza Sadek, docente da USP e estudiosa do Judiciário, atualmente consultora do Departamento de Pesquisas do CNJ, concorda que a capacitação – mas não só ela – pode trazer frutos para uma melhor prestação jurisdicional no país. Ela defende que além de conhecimentos técnicos,  as escolas devem investir também na formação ética dos profissionais da justiça – magistrados e servidores. Sadek participa de um dos seis painéis que compõem o evento desta sexta-feira, cujo evento de encerramento marcará o lançamento da Escola Judicial da América Latina, previsto para às 17h30min.

Fonte: TJSC

https://app.tjsc.jus.br/noticias/listanoticia!viewNoticia.action?cdnoticia=23177

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