Juiz vai denunciar ao CNJ magistrados que vendem sentença por até R$ 1 mi

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Juiz vai denunciar ao CNJ magistrados que vendem sentença por até R$ 1 mi

A coluna assinada pelo jornalista Sérgio Pardellas, a ‘Brasil Confidencial’, da revista Isto É, informa esta semana, que o magistrado Carlos Henrique Teixeira, do município piauiense de Parnaguá, vai denunciar supostas falcatruas no judiciário do Piauí. É o que afirma a nota “O juiz contra-ataca”.

O juiz Carlos Henrique Teixeira ficou preso por mais de um mês após deflagrada a ‘Operação Mercadores’, da Polícia Federal. Ele é acusado de integrar uma quadrilha de grilagem de terras no sul do Estado. As prisões e apreensões também ocorreram nos Estados do Maranhão, Distrito Federal e Minas Gerais.

“Acusado de pertencer a uma quadrilha de grilagem de terras no Piauí, o juiz Carlos Henrique Teixeira, de Parnaguá (PI), ficou preso 36 dias em um quartel da PM. Agora ele recorrerá ao CNJ para tentar provar que sua prisão foi uma fraude e ainda denunciar autoridades do Judiciário que cobram R$ 1 milhão para soltar presos”, diz o teor da nota.

Em dezembro o desembargador Luiz Gonzaga Brandão de Carvalho chegou a acatar pedido do Ministério Público e prorrogou por mais cinco dias a prisão temporária do magistrado e de mais nove pessoas acusadas de grilagem de terras.

A lista de presos incluía ainda empresários, lobistas e um bacharel em direito: Abdias Moraes Neto, Arquimedes Sampaio Filho, Cecílio de Oliveira Cruz, Philadelfo da Silva Corado Neto, Getúlio Vargas Gomes da Fonseca, Eomar Petersen de Albuquerque, Francisco Dantas Gomes, Marcos Vinícius de Aguiar e Richard Tomas Lopes.

“É um manacial de provas que agora vai começar realmente a fluir, e o processo vai ser encaminhado nos trilhos para que as coisas andem até o final do julgamento”, chegou a declarar o desembargador Luiz Gonzaga Brandão de Carvalho.

Investigações da Polícia Federal sobre tráfico de drogas, que levaram à quadrilha, apontaram que o grupo pretendia lucrar R$ 30 milhões com grilagem de terras.

Os envolvidos são acusados de falsidade ideológica, lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e venda de sentenças para beneficiar agropecuaristas com a venda de terras do governo.

 

Fonte: Portal AZ

https://fit.oab-sc.org.br/news/edicoes/685.htm#12079

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